Algumas obras me chamaram atenção pelos detalhes.
No piso superior me deparei com esse retrato imenso de Franz Gertsch e pensei: uau! Temos fotografias aqui também?
Quando cheguei perto me surpreendi ao descobrir que se tratava de uma pintura.
Franz Gertsch, 1973
Franz Gertsch é um dos mais importantes artistas contemporâneos da Suiça. Grande parte da sua obra consiste em enormes telas hiper-realistas pintadas à óleo.
A vida cotidiana retratada pelos hiper-realistas, em geral, relaciona-se aos aspectos banais, à momentos e atitudes familiares, aos detalhes captados pela observação precisa.
A tendência artística que apareceu no final da década de 1960, sobretudo nos Estados Unidos, é uma retomada do realismo na arte contemporânea, contrariando o minimalismo e a arte abstrata.
Detalhes do cabelo do modelo. As cores e a luminosidade minunciosamente colocadas conferem a perfeição do retrato quando visto de longe.
Outra obra interessante é a esclutura do inglês Tony Cragg. O artista faz parte de um grupo de escultores britânicos que se destacaram na década de 70. Suas obras já estiveram em algumas exposições pelo Brasil.
Tony Cragg – The Green Leaf, 1983
Cragg, diferente de muitos escultores, trabalha com diversos materiais nas suas criações. Já reciclou plástico, criou em madeira, vidro, bronze, pedra, entre outras matérias.
Nesta obra, ele agrupa milhares de dados pretos, e molda uma estrutura tridimensional de mais de 1,70 (só sei que era maior que eu). É interessante o efeito formado pelo contraste do branco e preto, juntamente com a assimetria das combinações de números. Só quando chegamos perto percebemos que são pequenos dados que compõem a obra.
Site interessante: http://www.mundogump.com.br/mestres-do-hiper-realismo
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